O Time do Bairro
O Time do Bairro[1] Quinique, eu, Valtinho, Pirica, Juninho e Dedé. No banco, Gaia, Cesário e Vovô. Esse era o escrete que defendia as cores de um pequeno bairro, erguido para abrigar os operários de uma siderúrgica francesa que se instalou na primeira metade do século passado em uma cidade
Moro e o sonho de Ícaro
Moro e o sonho de Ícaro Quem nunca sonhou voar? Qual criança não pediu asas a seus pais? O sonho de ir mais alto, de ver o mundo de cima, de estar em posição superior, desde sempre esteve presente na história da humanidade. Na mitologia grega, havia
A lei é para todos (menos para alguns, que estão acima dela e de todos)
A lei é para todos (menos para alguns, que estão acima dela e de todos)

Alfaiatarias e texturas II
Alfaiatarias e texturas II Frágil sujeito… Coagido a se fazer remendão e, com o fio da palavra, coser e recoser a borda de seus ocos.
Me engana que eu gosto I
Me engana que eu gosto I[1] “Você acha que os fins justificam os meios, por mais abjetos que sejam. Eu lhe digo: O fim é o meio pelo qual você o atinge. O passo de hoje é a vida de amanhã. Fins grandiosos não podem ser alcançados por meios torpes.

De saudades e outros vícios lusófonos I
De saudades e outros vícios lusófonos I Saudade é palavra que não cabe em si.Nem em mim…
Atrás de novos nomes, velhas práticas: a nossa (Neo)Bananeiras de hoje e de sempre
Atrás de novos nomes, velhas práticas: a nossa (Neo)Bananeiras de hoje e de sempre Bananeiras, outono de 1920. Após três anos em verdadeiro estado de perfectibilização de um golpe midiático-jurídico-parlamentar, em análise retrospectiva, podemos arriscar uma explicação resumida do que se passa e se passou neste país que insiste em

As telas, a liberdade e o medo
As telas, a liberdade e o medo Nascido em 1979, sou daqueles que tiveram o privilégio de crescer nas ruas, entre brincadeiras entremeadas por algumas trocas de sopapos, dentre outras coisas nem tão saudáveis, talvez até um pouco violentas. Mas o privilégio e as aventuras não terminam por aí. Essas

Lalíngua
Lalíngua A língua é bela em seus movimentos Quando, sozinha, se deita no céu da boca Ou quando, com outra, se busca em mil tormentos Mas a língua é ainda mais bela quando escorrega E lambendo leve o desejo, goza em agonia Bem no ponto em que sua ponta toca,
De algumas formas contemporâneas de se violentar a democracia democratizando a violência
De algumas formas contemporâneas de se violentar a democracia democratizando a violência[1] 1. INTRODUÇÃO Resgatar o sentido de palavras esgarçadas pelo senso comum nem sempre é tarefa fácil. Pelo contrário, trata-se de empreendimento que exige esforços capazes de romper com o que parece óbvio, com a força de afirmações que