Colunistas
que tal um cineminha?
Até que enfim é sexta feira. Ainda bem que não é Sexta-feira 13 e mal posso esperar Os embalos de sábado à noite. Também pudera, hoje tive Um dia de cão. De cão não, foi O dia do chacal, pois com o calor que estava fazendo, tomaria Um drink no
trovão
Meu pai me ensinou a trovejar Na hora certa pros demais engolir o choro Pra saber o motivo válido das coisas a reclamar Pois bom da vida é como ouro Tipo aquelas tardes que o sol pousa nas costas do mar Enquanto a maldade é querela que se sente no
o disco rígido do amor
Eu devia era me perder na vontade de ter o tempo todo, mas de quando em quando sou tomado por um desejo de desvendar o que me faz te buscar em tudo, a todo instante. A distância me causa a estranha impressão de te possuir, não como alguém que aguarda
E aquela promessa?
Como muitos sabem, é nossa capacidade de esquecer que nos permite sair do presente, revisitar o passado e nos projetarmos no futuro. É esse potencial de esquecimento, de criar uma falta no espaço do imediato, portanto, que nos torna humanos, sendo inerente à concepção do que é humano a capacidade
Pós-herói
Os super-heróis me ajudaram a entender que meus atos jamais teriam a magnanimidade necessária para salvar a humanidade do “mal”, ou seja, eu não vou conseguir mudar o mundo. Não o mudei, no entanto não deixei de tentar. Mais tarde, depois de matar o super-homem e o homem-aranha, voltei a
Pink Flamingos: nem pense em achar esse título singelo
Um amigo me disse que a cena mais bizarra de Pink Flamingos “é aquela transa no meio das galinhas”. Minha mulher diz que a transa bestial não é nada perto da “dança do cu”. O vendedor de ovos, o aniversário de Divine, a antropofagia grupal… Não adianta tentar encontrar a
Os invisíveis
A matéria do sonho pode ser sentida, tocada ou até mesmo trazida para nossa suposta realidade. No entanto, o domínio sobre este campo da abstração requer uma longa jornada; deve-se ter uma vida miserável ou, no mínimo, monótona, a ponto de rejeitar a vida repetitiva que incide sobre nós quando
O testemunho
– Ajeita a luz, Silveira. Isso… Pronto! Testemunho 22, take 1. Gravando. – Sim, meu nome é Mário de Souza Bittencourt, ex-ator de televisão. Tenho 26 anos. É… eu atuei naquela novela, sim. Falar sobre minha vida? Desde pequeno tenho manias, vícios. Lembro-me de quando ficava o dia inteiro trocando
O maior amor do mundo
Outro dia vi a propaganda de um filme brasileiro, com o José Wilker, intitulado “O Maior Amor do Mundo”. Parecia tratar do amor de um senhor por uma moça, no frescor e rigidez de seus vinte e poucos anos… Não sei, não assisti ao filme, mas a poética obviedade do
Forte e rasteiro
Reza a lenda que um treinador de futebol havia dito aos seus jogadores: _ Pênalti se bate assim: forte, rasteiro, no canto que o goleiro não tá! Tão óbvio que até hoje não sei por que os jogadores insistem em perder pênaltis. Agora, nos “tempos modernos”, recebo inúmeros e-mails com lições maravilhosas