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Morte de uma crônica anunciada
Eu ia escrever: Ronaldinho Gaúcho chegou ao Atlético. Em suas primeiras entrevistas, dirá que apesar de outras alternativas, optou pelo Atlético pelo projeto apresentado e a estrutura que o clube possui, que é uma das melhores do país. Além do mais, a torcida do Atlético é diferente de
Jararaca em Ouro Preto
A terceira edição do projeto “Hoje é Dia de Primeira” promete mais uma tarde cultural no Morro São Sebastião, em Ouro Preto. No domingo, dia 3, a partir das 15h, a Banca do Distrito promove a sua tradicional roda de samba para resgatar os grandes nomes da música popular brasileira.
Ídolos de pano
Ainda quando era usador do uniforme do IMACO, assistí ao filme “Os dez mandamentos”, no saudoso Cine Independência, com o galã Charlton Heston representando Moisés, da pequena cesta resgatada no rio, ao velho ancião de barbas brancas, que abria o mar com seu cajado. Quanta emoção! O filme durou quatro
Moto-contínuo
Na grande cidade pós-moderna, o progresso um dia cultuado se traveste de barbárie. Nela jaz o sonho de felicidade fragmentado em rápidos prazeres. A produção se aliena no consumo, num movimento intenso e ininterrupto que não permite que o presente aceda ao futuro. Um perene agora de necessidades insatisfeitas e
Fábrica de Cultura de Vila Nova Cachoeirinha
No último dia 31 de março, foi inaugurada a quinta unidade do Programa Fábricas de Cultura, implantado pela Secretaria da Cultura por meio de contrato firmado entre o Governo do Estado de São Paulo e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Trata-se da Fábrica de Cultura de Vila Nova Cachoeirinha,
Doce pornografia
O caso Carolina Dieckmann é um bom exemplo para se pensar o limite tênue que há entre pornografia e sensualidade. A primeira palavra provém dos vocábulos gregos “pornos” (prostituta) e “graphô” (escrever, gravar), que pode ser entendido como coleção de gravuras ou pinturas obscenas, carácter obsceno de uma publicação,
Em um milhão
Estava lá, em pé. O vento batia gelado em seu rosto enquanto os dedos do pé se encolhiam firmemente, como que agarrando o parapeito. Ah, sim, ele estava na beira do parapeito, no topo do prédio. Talvez esse detalhe seja importante nessa história. Já a aparência do personagem
Peixinhos de Ouro
Cem anos de solidão é, sem dúvida, um dos melhores livros que já li. Jamais vou me esquecer do Coronel Aureliano Buendía, que morreu sozinho, fazendo peixinhos de ouro. O mais incrível desta passagem é que ele vendia os peixinhos por uma moeda de ouro, dela fazia outro peixe e
Moda
Até o século XIX, na França, as pessoas sofriam de melancolia e morriam de paixão, depois passaram a ter depressão e morrer de solidão. Antigamente, uma das principais responsáveis pela proliferação das doenças, era a falta de assepsia, atualmente as pessoas têm baixa resistência devido ao excesso de higiene. Na