Misérias poéticas de madrugadas insones

Tear

Diante de seus abismos de dentro, agarra-te ao que lhe é outro; recorre aos fios da palavra e tece suas tramas, à frente a esperança e, sob a corda em que te equilibras, o poço de águas paradas, que é túmulo de Narciso e casa de sereias amaldiçoadas a um repetido e monótono cantar.

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