Colunistas
Motivos futebolísticos
Futebol, até quem não gosta torce. E quando não torce a favor, torce contra. Outro dia perguntei a um moleque: “você torce pra que time?”, “pra nenhum, mas não gosto do Flamengo nem a pau”, ele respondeu. Esse menino, com seus 11 anos, tem lá seus motivos futebolísticos para
Passinho novo/Tempos modernos
Cal, Recebí o convite para sua festa de… não precisa falar a idade, né? Mas exijo que a festa seja regida ao som de “diskoteca”, anos 70’s, o tempo inteiro. Recebí um site com quase todas as músicas daquela época e estou me esbaldando, inclusive, tô com um passinho
Ingratidão
Vendi meu Chevete 78, sonho de juventude, para financiar o princípio de sua carreira. Morávamos num distrito de Muzambinho, onde nascemos, nos conhecemos ainda criança e começamos a namorar. Ela desejava muito, e eu por amor e admiração, não medí esforços para incentivá-la, queria que ela tentasse a carreira.
Cíclico
O pouco, faltoso, insistente, Às vezes era uma promessa tão grande E o meio veio num rompante Ficou logo estéril, sem passado, Dado por acabado Já o muito, incompleto e sem futuro, Às vezes me parece bem menos que o pouco… Robert de Andrade Os Impublicáveis
Hortifrutigranjeiro
Perdoem-me, mas alguns leitores devem ficar decepcionados com o teor desse texto, porque o texto não tem nada a ver com o título. “Crônica de uma morte anunciada”, taí, todos já sabem, logo no começo, que o título não se trata do assunto. Tem a ver com algo que
Não importa quanto, importa como
Tem muita gente incomodada com o projeto dos ministérios da Saúde e Educação que prevê a implantação de maquinas de camisinha em escolas públicas. Obviamente, a maior parte dos incomodados são pais, também o sou, mas invenção não me incomoda tanto quanto a vulgarização do sexo em diversos gêneros musicais e
No mato… sem cachorro
Céline Dion disse: – Basta! marcou a data de nosso casamento: dezembro. Disse que de dezembro não passa. Já tem data e local. Segundo ela, será uma cerimônia simples, num de seus castelos na Austrália. Somente alguns amigos intimos, a família dela e a minha. No máximo trinta pessoas e
O Time do Bairro
Quinique, eu, Valtinho, Pirica, Juninho e Dedé. No banco, Gaia, Cesário e Vovô. Este era o time que defendia as cores de um pequeno bairro, erguido para abrigar os operários de uma siderúrgica francesa que se instalou na década de 40 no interior de Minas Gerais. Da construção do campo
A Maria, os meninos e os bichos
Austeridade da palavra do cabra Aprumado no respeito ofertado por Maria, os meninos e os bichos O couro da cara todo trincado Rachas de sol E manchas do tempo O velho era o homem Quinem todos os outros Que na labuta se fazem Sem dó dos bichos que mata
Maldita Fama Literária
Todo escritor devia ser reconhecido pelo que escreve e não pelo que faz fora dos livros. Isso não é muito comum no Brasil e pelo visto nunca foi. Muitos escritores brasileiros fazem fama antes de lançarem o seu primeiro livro, como se isso fosse uma garantia de sucesso de vendas,