Barroso da Costa
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Barroso da Costa

(des)levezas

Entre bestas e porcarias (…) Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em

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Misérias poéticas de madrugadas insones

Leminskando Embora tente fazer poesia deste resto que insiste, visceral, jamais serei Drummond ou João Cabral. Também seria presunção me aproximar de Adélia Prado, Manoel de Barros, Vinicius de Moraes. Presunção demais… Mas, não tem problema, não. Nas letras não vou tão mal e, afinal, desse resto que digo, nada

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Crontos, cônicas e afins

Zé, o mais novo sobrinho do Tio Sam[1]             José João da Silva – ou apenas Zé, para a maioria dos que o conheciam – era daqueles típicos brasileiros, o ilustre desconhecido, figurante no filme da história nacional. Tinha apenas o 2º grau e em sua carteira de trabalho constava

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Misérias poéticas de madrugadas insones

Palavra que lavra que livra que leva Palavra que prova que priva que parla Palavra que parece que vale que vela Por essas almas parvas parlêtres que, sem ela, não são.  

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(des)levezas

Terríveis, torpes e intermináveis trevas Não bastasse o extremo pesar diante da perda de uma das vozes que bravamente clamavam por luz neste país – no que registramos nossa homenagem ao grande Paulo Henrique Amorim -, ainda temos de lidar com proféticos atos falhos de um mi(n)to terrível e decrépito,

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(des)levezas

Age, um Estado criminoso, em nome da Justiça?[1] Nunca é demais lembrar que um Estado de Direito se caracteriza pela autoimposição de limites racionais ao exercício do poder, tratando-se, assim, daquele que institui a lei para impedir que soberania se perverta em absolutismo, que o sujeito seja assujeitado pelo Estado.

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Misérias poéticas de madrugadas insones

Clarobscuressência Se há luz, há sombra e só onde houver sombra, me crio sujeito que sou pendendo entre a luz, que revela e a escuridão, que me vela abrigando, em interditos, não-ditos para que apareçam meus ditos Mal ditos, sempre serão! Porque não há palavra bem dita e é só

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(des)levezas

Entre bananas, mercadores, asnos e contradições Em Bananeiras, a suma canalhice se apoia em radical ignorância satisfeita de si para equacionar contradições insanáveis a um olhar minimamente atento – e honesto: lá se admite que se pratique a corrupção ao argumento de que se combate a corrupção. Noutras palavras, em

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Misérias poéticas de madrugadas insones

Receita de inverno a quem Amo Amei Amarei deixo inscrito, em palavra viva, este meu Amor que é tanto um quanto inquietante tão quente quão simples bem terno especial para o inverno.

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Crontos, cônicas e afinsGeral

O testemunho – Ajeita a luz, Silveira. Isso… Pronto! Testemunho 22, take 1. Gravando. – Sim, meu nome é Mário de Souza Bittencourt, ex-ator de televisão. Tenho 26 anos. É… eu atuei naquela novela, sim. Falar sobre minha vida? Desde pequeno tenho manias, vícios. Lembro-me quando ficava o dia inteiro

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