O livro é o processo
Em outubro de 2009, a Amazon apresentou sua última versão do Kindle, na feira de Frankfurt[1], considerada o maior evento editorial do mundo. Esse exemplo de aparelho eletrônico que permite a leitura de livros em formato digital deve revolucionar o modo como se consome e se produz livros.
Nessa mesma época “O livro é o processo” foi “lançando”. Trata-se de um livro-objeto que utiliza a web como suporte, e traz em seu conteúdo a documentação, metalinguisticamente, do processo de feitura do mesmo. Para a criação deste livro-objeto, o uso do corpo humano como suporte para escrita foi tomado como tema, feita através de uma tatuagem em um sujeito. Para isso, foram estudadas diversas formas de escrita, no corpo e na web, inclusive através do seu desenvolvimento histórico e contextualização nos potenciais usos da web como suporte.
Embora estejamos vivendo um momento de profunda transformação do objeto livro, não devemos nos esquecer da citação de André Parente: “Antes de mais nada, é preciso dizer que o livro é uma técnica bastante complexa, que levou cerca de quinze séculos para se aperfeiçoar e se tornar o que é hoje” (PARENTE, 1999, p.72).
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[1] Alberto Dines. “Livro eletrônico: o avanço para trás”. (16/10/2009) Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=559AZL005. Acessado em 28 de outubro de 2009.
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