Água fria caindo sobre meu corpo magro e quente, de costas para a porta e olhando o meu pau ainda adormecido, adormecido, cido, Cida, Cidinha gostosa, tira a roupa lentamente, separa os grandes lábios com os dedos e me faz entrar, vejo suas bochechas ficarem vermelhas, ela agora é Estela aquela puta que me desdenhou, está arrependida e me cede todos os orifícios de seu corpo de menina, ri, mostra a língua vermelha, os dentes equinos D. Vera rejuvenescida como na foto que mostrou hoje pela manhã chupa meu pau desesperadamente e me chama de Ozório seu falecido marido meus olhos estão fechados a boca aberta e os ouvidos concentrados no barulho do chuveiro minha mão não é mais minha é da minha tia Clara que dizia que meu pipiu ficava durinho toda vez que me dava banho tento tirá-la de minha cabeça pois junto dela vem o rosto do meu pai – não tem como – papai viajou para praia – faça-o ficar durinho titia ponha o na boca – complexo de Édipo – pensar não é pecado – beba esse leitinho que ele esguichará me faça homem me faça seu macho o coração palpita a ereção atinge seu último grau de dureza o ritmo acelerado me faz doer o braço não paro não posso preciso chegar lá preciso morrer as modelos das revistas são descartadas não sou capaz de criar situações reais com elas a mulher do senhor Pedro me telefona “quero foder com você garotão Pedro viajou para o Rio” ela está nua e tem uma borboleta tatuada nas costas a como de quatro vaca égua cadela piranha messalina prostituta mulher da vida gostosa fodida vadia pistoleira tarada ninfomaníaca compulsiva santa-do-pau-oco sodomita escopófila Dora minha linda professora de português me dando na sala de aula diante de todos os alunos “não se diz pênis e sim caralho não se diz vagina e sim boceta não se diz ânus e sim cu não se diz clitóris muito menos clítoris e sim grelo” Dorotéia Marluce Inês Oralda Aflordísia Candura Onísia Geralda Germânia Zoraide Petrônia Padiola Perpétua… ó céus gozei em D. Perpétua…

Robert de Andrade

Os Impublicáveis